Brasileiro de Oceano apresentado por Asa Alumínio e Energisa Búzios Sailing Week 2025 serão de 17 a 20 de abril
De 17 a 20 de abril, Búzios (RJ) será palco do Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano apresentado por Asa Alumínio em paralelo ao Energisa Búzios Sailing Week, uma das competições mais tradicionais da vela de oceano no país, realizada há mais de três décadas.
Organizado pelo Iate Clube Armação de Búzios (ICAB), o evento tem coordenação técnica da ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.
Com 27 embarcações já confirmadas, a edição deste ano contará com a participação de campeões mundiais e olímpicos, além de nomes consagrados da vela brasileira, como Torben Grael, Haakon Lorentzen e Samuel Albrecht. Jovens talentos e equipes tradicionais estarão na raia. A competição reunirá barcos das classes ORC e BRA-RGS.
“Este campeonato será marcante. A vela de oceano é o único esporte que nos permite competir de igual para igual com ícones do esporte, campeões mundiais e olímpicos, além de velejadores experientes com passagens por diversas classes e categorias”, afirmou Bayard Neto, comodoro da ABVO e comandante do Inaê Transabrasa.
Búzios (RJ) é conhecida por suas águas desafiadoras, ventos constantes e proximidade com o clube, é considerada uma das mais eficientes para treinamento e realização de regatas. Durante a preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, diversas equipes nacionais e internacionais escolheram Búzios como base.
A lista de participantes inclui embarcações de ponta na classe ORC, como Crioula (TP 52), Inaê Transbrasa (Soto40), Rudá (First 40) Dona Bola (Oceanis 41), Saravah (Carabelli 54), Steamboat (Dehler 41), Ventaneiro 3 (Dufour 50) e Xamã (Grand Soleil 46).
Pela classe BRA-RGS, estão confirmados barcos como Beleza Pura 2 (Farr 38), Bierkaal (Peterson 32) e Tangará II La Borie (Farr 44).
Ambas as regras possuem subdivisões: na ORC, as categorias Performance e Cruiser/Race; na BRA-RGS, a flotilha é dividida em A e B, de acordo com critério técnico.
Os campeões brasileiros de cada regra serão conhecidos após a realização das sete regatas programadas.
O atual campeão brasileiro da classe ORC, o +Bravíssimo, já zarpou de Vitória (ES) com destino ao litoral fluminense para participar da competição. Em 2024, o título foi conquistado durante a Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval. Na BRA-RGS, o Kaluanã defende sua conquista na divisão B.
Brasileiro de Oceano apresentado por Asa Alumínio
Classe ORC – 17 barcos confirmados
Bicho Grilo – One Off
Bravíssimo – Felci 315
Bravo – Skipper 30
Crioula – TP 52
Dona Bola – Oceanis 41
Duma – Farr 11S
Eurus 30 – ILC 30
Inaê Transabrasa – Soto 40
Maestrela IV – Felci 315
Magia IV – ILC 30
Rudá – First 40
Saravah – Carabelli 54
Steamboat – Dehler 41
Ventaneiro 3 – Dufour 50
Vesper/Ambipar – Soto 40
Xamã – Grand Soleil 46
Absoluto – Farr 360
Classe BRA-RGS B – 8 barcos confirmados
Beleza Pura 2 – Farr 38
Bierkaal – Peterson 32
Kaluanã – Delta 32
Nativo 3 – Delta 32
O Agreste – Farr 38
Santeria – Fast 260
Sossegado – Delta 41
Tangara II La Borie – Farr 44
Classe BRA-RGS A – 2 barcos confirmados
Sossegado – Delta 41
Tangara II La Borie – Farr 44
Sobre a ABVO
Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.
A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.
Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.
Foto: Fred Hoffmann