Brasileiro de Snipe 2024 abre com duas regatas no Rio de Janeiro (RJ)

Esportes

Atuais campeões brasileiros dividem liderança com bicampeões mundiais

As primeiras regatas da 74ª edição do Campeonato Brasileiro de Snipe começaram nesta quarta-feira (24), no Iate Clube do Rio de Janeiro, na capital fluminense. Com recorde de duplas – 118 – a disputa é dividida em duas flotilhas. Na terça-feira (23), as condições climáticas adiaram as provas, mas hoje a situação teve uma ligeira melhora.

O melhor desempenho do dia ficou com os atuais bicampeões nacionais Juliana Duque e Rafa Martins, do Yacht Clube da Bahia. Os velejadores venceram as duas provas, assim como os campeões mundiais Bruno Bethlem e Dante Bianchi (ICRJ) na outra flotilha.

Na tabela vem logo atrás empatados em segundo lugar, TAMBÉM EMPATADOS, o campeão mundial Alexandre Paradeda e a filha Melissa Paradeda (ICSC), ao lado de Felipe Rondina e Andrey Godoy (ICB-DF). Robert Scheidt (YCSA) e seu filho Erik estão em nono.

”Mais um dia de espera em terra, mas com um final um pouco melhor! Após uma manhã e início de tarde sem condições para regatas, uma brisa do Sul salvou o dia e permitiu a realização de uma regata para cada flotilha. Esperamos um pouco em água e logo, com a chuva, o vento rondou para sudoeste e aumentou um pouco de intensidade. Devido a maré enchendo, ambas as flotilhas tiveram a primeira largada com chamada geral, e acabaram com barcos escapando apenas na flotilha azul nesta primeira regata do campeonato”.

”A regata foi difícil com vento rondando e variando de intensidade, além da baixa visibilidade provocada pelas nuvens. Com certeza foi um dia desafiador no maior campeonato brasileiro da história da classe Snipe. Amanhã a previsão é de três regatas para tentar recuperar o que está em atraso”, explicou Catarina Weck Glashester.

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ). 

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.

Foto: Fred Hoffmann