O navio-veleiro Cisne Branco, um dos símbolos da Marinha do Brasil, estará novamente presente na abertura da 50ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela.
A competição deste ano larga em 23 de julho com a tradicional Regata 100 anos – Atrevida por Boreste – Marinha do Brasil.
A travessia tem mais de 50 milhas náuticas e contorna a icônica ilha do litoral norte paulista.
O evento ocorre até 29 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI).
O Cisne Branco, construído pelo estaleiro Damen Oranjewerf, em Amsterdã, Holanda, foi entregue à Marinha do Brasil em 2000.
Desde então, tem desempenhado um papel fundamental na promoção da tradição marítima.
E na formação de marinheiros e na representação do país em eventos internacionais.
Suas dimensões são de 76 metros de comprimento e 31 velas.
”O navio fez a mesma rota de Cabral e remonta às tradições navais. Passa a mensagem do contato com o mar, o que é importante para a Marinha”.
”É muito gratificante prestigiar esse evento, que é SIVI, e embelezar as regatas, além de promover visitas da comunidade. É um símbolo do Brasil”, disse João Alberto Lampert, capitão de mar e guerra em uma entrevista de 2016 na própria Semana de Vela de Ilhabela.
Durante a Semana Internacional de Vela de Ilhabela, os visitantes terão a chance de explorar a embarcação em visitas guiadas.
Para a edição de 2023, estão convidadas as classes HPE30, ORC, Clássicos, C30, BRA-RGS, Bico de Broa, Multicascos e HPE25.
Os mais de 100 barcos esperados para as regatas de julho participarão de provas em percursos variados ao longo da semana.
A organização fará, ao longo da semana, regatas de acordo com as condições de mar e vento, podendo ser no Canal de São Sebastião ou nas raias mais ao norte e ao sul da ilha.