Atleta ficou com a medalha de ouro na classe Fórmula Kite, na disputa do Mundial da Juventude, no Lago di Garda, na Itália
O brasileiro Lucas Fonseca se consagrou campeão do Mundial da Juventude 2024, evento disputado no Lago di Garda, na Itália. O atleta do Fórmula Kite somou 22 pontos em 18 regatas disputadas. As últimas foram realizadas nesta sexta-feira (19).
A prata ficou com o suíço Gian Andrea Stragiotti, um ponto atrás do maranhense, e o bronze com Nell de Jaham. Lucas Fonseca já havia levado o bronze do mundial da classes no início do mês.
O Mundial da Juventude já coroou nomes como Robert Scheidt, Martine Grael, Kahena Kunze e outros velejadores na disputa para atletas sub-19. Foi a 18ª medalha do Brasil na história do Mundial da Juventude sendo que a primeira foi com Robert Scheidt em Largs 1991 no Laser.
”Consegui sair com uma medalha de ouro, muito feliz por trazer mais esse resultado para o Brasil. Acho que uma coisa que eu aprendi no esporte é que sozinho a gente não vai a lugar nenhum. Várias pessoas fizeram parte dessa conquista!”, disse Lucas.
”Tenho que dar um agradecimento à CBVela, que vem me ajudando muito esse ano. É uma sensação indescritível ser campeão mundial, para ser bem sincero a ficha ainda nem caiu”, completou o brasileiro, que treina na Ocean Kite Point, em São Luís (MA).
O país conquistou a segunda medalha consecutiva no Mundial da Juventude. Na última edição, que foi realizada em Búzios (RJ), Joana Gonçalves e Gabriela Vassel venceram na classe 420.
”Foi uma vitória fantástica da vela brasileira! Esse é o fruto de todo um trabalho da nossa equipe técnica, do Comitê Olímpico Brasileiro, Ministério dos Esportes, que estão permitindo fazer uma grande renovação na vela nacional. A CBVela está no caminho certo e esperamos grandes conquistas em 2028 para essa geração de agora”, disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente CBVela.
”Estamos muito felizes de ter conquistado novamente outra medalha de ouro com o nosso programa de vela jovem, repetindo o sucesso de Búzios 2023. O Lucas é um atleta excepcional com um trabalho fantástico de todas as pessoas que estão junto acompanhando”, contou Juan Sienra, gerente de esportes da CBVela.
Na Nacra 15, a dupla Maria Brum e Lucas Flores fechou em 12º. Na 420 feminino, Joana Freitas e Victoria Back ficaram em 13º. No 29er, Heloísa Gonçalves e Isabella Zorzi terminaram o Mundial da Juventude em 15º. Na versão mista, Julia Addum e João Joppert fecharam em 19º. Na ILCA, Renato Lunetta foi o 15º e Valentina Roma em 20º. Nas pranchas, Sofia Rocha foi a 13ª.
A Energisa é patrocinadora oficial do time e tem o compromisso de desenvolver a Vela Jovem e os talentos da modalidade. A empresa, altamente engajada em causas sustentáveis e sociais, é uma parceira estratégica da Confederação Brasileira de Vela e investe no futuro dos jovens velejadores.
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.